A
Revolução Industrial foi um marco na História por consistir em um
conjunto de mudanças tecnológicas com profundos impactos no
processo produtivo. Iniciada no Reino Unido no século XVIII,
expandiu-se pelo mundo a partir do seculo XIX, deixando marcos até
os dias atuais, como o aumento da demanda energética mundial e da
evolução tecnológica. Com a Revolução Industrial os
trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que
passaram a trabalhar para um patrão, perdendo a posse da
matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores
passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de
produção os quais passaram a receber todos os lucros.
A produção de bens
deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada. Uma das
consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento
econômico e a população começou a crescer cada vez mais. Entre
1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para
8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à
drástica redução da mortalidade infantil.
Seria mais coerente falar-se num primeiro momento, a máquina a vapor, no século XVIII; num segundo momento energia elétrica, no século XIX; e num terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e das telecomunicações ao longo dos séculos XX e XXI. Na esfera social, o principal desdobramento da Revolução Industrial foi a transformação nas condições de vida nos países industriais em relação aos outros países da época.
A demanda mundial por energia aumentará em um terço entre 2010 e 2035, apesar do cenário de crise internacional, e a China continuará sendo o maior consumidor mundial, usando 70% a mais de energia do que os Estados Unidos (EUA), segundo colocado nesse ranking. Apesar de ocupar a primeira posição, a China, no que se refere ao consumo per capita, representa menos da metade do que é registrado nos EUA. Os dados fazem parte da edição 2011 do anuário World Energy Outlook, divulgado pela Agência Internacional de Energia (AIE).
Nenhum comentário:
Postar um comentário