sábado, 7 de julho de 2012

Consumo de energia

Consumo Residencial

De acordo com a EPE, a demanda de energia elétrica nacional, considerando todas as classes de consumo, deverá crescer a uma taxa média de 4,8% ao ano, saindo de um patamar de consumo total de 456,5 mil GWh em 2010 para 730,1 mil GWh em 2020.
Baseado na hipótese de a economia brasileira se expandir ao ritmo de 5% ao ano, nos próximos 10 anos, o levantamento ainda projeta um acréscimo do consumo total de eletricidade de 274 mil GWh.

Consumo Industrial

O consumo na indústria cresceu 4,5%, o mesmo índice registrado pelo segmento comercial, enquanto o residencial foi apenas 2,8% superior há um ano.
O incremento do consumo industrial foi puxado pelas regiões Centro-Oeste (22,8%), Norte (14,9%) e Nordeste (10,5%), enquanto a região Sudeste, onde se concentra metade do parque industrial brasileiro, a alta foi de apenas 0,7% no mês passado. Na região Sul a alta foi de 3,7%.

Consumo Comercial

Somente em abril, o setor de comércio e serviços representou 17% do consumo total de energia no período, estimado em 38.161 GWh.
O crescimento do consumo comercial pode ser explicado pela expansão da atividade do setor, especialmente com a incorporação de novos shopping centers, hipermercados e geração de novos postos de trabalho.

Consumo da Iluminação Publica

A iluminação pública no Brasil corresponde a aproximadamente 4,5% da demanda nacional e a 3,4% do consumo total de energia elétrica do país. O equivalente a uma demanda de 2,2 GW e a um consumo de 10,3 bilhões de kWh/ano.

Há aproximadamente 13,0 milhões de pontos de iluminação pública instalados. Segundo o último levantamento cadastral realizado pelo PROCEL/ELETROBRAS junto às distribuidoras de energia elétrica em 2004, 46,21% desses pontos se localizam na Região Sudeste, 21,39% na Região Nordeste, 19,15% na Região Sul, 9,40% na Região Centro-Oeste, e 3,85% na Região Norte.

Consequências da Revolução



A Revolução Industrial foi um marco na História por consistir em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundos impactos no processo produtivo. Iniciada no Reino Unido no século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do seculo XIX, deixando marcos até os dias atuais, como o aumento da demanda energética mundial e da evolução tecnológica. Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão, perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os lucros.
A produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada. Uma das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento econômico e a população começou a crescer cada vez mais. Entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à drástica redução da mortalidade infantil.

Seria mais coerente falar-se num primeiro momento, a máquina a vapor, no século XVIII; num segundo momento energia elétrica, no século XIX; e num terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e das telecomunicações ao longo dos séculos XX e XXI. Na esfera social, o principal desdobramento da Revolução Industrial foi a transformação nas condições de vida nos países industriais em relação aos outros países da época.

A demanda mundial por energia aumentará em um terço entre 2010 e 2035, apesar do cenário de crise internacional, e a China continuará sendo o maior consumidor mundial, usando 70% a mais de energia do que os Estados Unidos (EUA), segundo colocado nesse ranking. Apesar de ocupar a primeira posição, a China, no que se refere ao consumo per capita, representa menos da metade do que é registrado nos EUA. Os dados fazem parte da edição 2011 do anuário World Energy Outlook, divulgado pela Agência Internacional de Energia (AIE).
Portanto, podemos concluir que devido à Revolução Industrial houve avanços tecnológicos e um aumento na demanda energética em todo o mundo, trazendo investimentos em geração de energia, tendo como consequência mais desenvolvimento para o país.

Matriz energética do Brasil



O Brasil possui a matriz energética mais renovável do mundo industrializado com 45,3% de sua produção proveniente de fontes como recursos hídricos, biomassa e etanol, além das energias eólica e solar. As usinas hidrelétricas são responsáveis pela geração de mais de 75% da eletricidade do País. Vale lembrar que a matriz energética mundial é composta por 13% de fontes renováveis no caso de Países industrializados, caindo para 6% entre as nações em desenvolvimento.

 

Plano Nacional de Energia - 2030

O modelo energético brasileiro apresenta um forte potencial de expansão, o que resulta em uma série de oportunidades de investimento de longo prazo. A estimativa do Ministério de Minas e Energia para o período 2008-2017 indica aportes públicos e privados da ordem de R$ 352 bilhões para a ampliação do parque energético nacional.

Energia não-renovável e Energia renovável

Recursos energéticos não-renováveis é o nome atribuído aos recursos naturais que, quando utilizados, não podem ser repostos pela ação humana ou pela natureza, a um prazo útil.
Tanto os combustíveis fósseis como os nucleares são considerados não renováveis, pois a capacidade de renovação é muito reduzida comparada com a utilização que deles fazemos. As reservas destas fontes energéticas irão ser esgotadas, ao contrário das energias renováveis.


A energia renovável  é obtida de fontes naturais capazes de se regenerar, portanto virtualmente inesgotáveis ao contrario dos recursos não-renováveis, a energia renovável se originária de fontes naturais com capacidade de renovação que não se esgotam.
Como por exemplo, a energia solar, eólica que é dos ventos, energia hidráulica dos rios, a biomassa matéria orgânica, geotérmica calor interno da terra, energia das ondas e outros. As energias renováveis são provenientes de ciclos naturais de conversão da radiação solar que é fonte primaria de quase toda energia disponível na terra, sendo praticamente inesgotáveis e não alteram o balanço térmico do planeta.

Biocombustíveis


O biocombustível é um tema muito importante nas discussões da matriz energética mundial.

Os biocombustíveis são fontes de energia renováveis oriundas de produtos vegetais e animais. As principais matérias-primas para a produção são a cana-de-açúcar, beterraba, sorgo, dendê, semente de girassol, mamona, milho, mandioca, soja, aguapé, copaíba, lenha, resíduos florestais, excrementos de animais, resíduos agrícolas, entre outras.

Especialistas afirmam que a utilização do biocombustível oferece uma série de vantagens: emite menos gases poluentes durante a combustão, contribui para o aumento de emprego na zona rural, é uma fonte renovável e reduz a dependência de fontes de origem fóssil

Os Três R's da Sustentabilidade



Reduzir
reduzir significa comprar bens e serviços de acordo com nossas necessidades para evitar desperdícios. O consumo consciente é importante não só para o bom funcionamento das finanças domésticas como também para o Meio Ambiente.

Reutilizar
Jogamos muitas coisas no lixo que poderiam ser reutilizadas para outros fins. Reutilizando, geramos uma boa economia doméstica, além de estarmos colaborando para o desenvolvimento sustentável do planeta. Isto ocorre, pois tudo que é fabricado necessita do uso de energia e matéria-prima. Ao jogarmos algo no lixo, estamos também desperdiçando a energia que foi usada na fabricação, o combustível usado no transporte e a matéria prima empregada. Sem contar que, se este objeto não for descartado de forma correta, ele poderá poluir o meio ambiente.

Reciclar
O primeiro passo é separar o lixo reciclável (plástico, metais, vidro, papel) do lixo orgânico. O reciclável deve ser encaminhado para empresas ou cooperativas de trabalhadores de reciclagem, pois serão transformados novamente em matéria-prima para voltar ao ciclo produtivo. Além de gerar renda e emprego para pessoas que trabalham com reciclagem, é uma atitude que alivia o Meio Ambiente de resíduos que vão levar anos ou séculos para serem decompostos.