Consumo Residencial
De acordo com a EPE, a demanda de
energia elétrica nacional, considerando todas as classes de consumo,
deverá crescer a uma taxa média de 4,8% ao ano, saindo de um patamar de
consumo total de 456,5 mil GWh em 2010 para 730,1 mil GWh em 2020.
Baseado
na hipótese de a economia brasileira se expandir ao ritmo de 5% ao ano,
nos próximos 10 anos, o levantamento ainda projeta um acréscimo do
consumo total de eletricidade de 274 mil GWh.
Consumo Industrial
O consumo na indústria cresceu 4,5%, o mesmo índice registrado pelo
segmento comercial, enquanto o residencial foi apenas 2,8% superior há
um ano.
O incremento do consumo industrial foi puxado pelas regiões Centro-Oeste
(22,8%), Norte (14,9%) e Nordeste (10,5%), enquanto a região Sudeste,
onde se concentra metade do parque industrial brasileiro, a alta foi de
apenas 0,7% no mês passado. Na região Sul a alta foi de 3,7%.
Consumo Comercial
Somente em abril, o setor de comércio e serviços representou 17% do consumo total de energia no período, estimado em 38.161 GWh.
O crescimento do consumo comercial
pode ser explicado pela expansão da atividade do setor, especialmente
com a incorporação de novos shopping centers, hipermercados e geração de
novos postos de trabalho.
Consumo da Iluminação Publica
A iluminação pública no Brasil corresponde a aproximadamente 4,5% da demanda
nacional e a 3,4% do consumo total de energia elétrica do país. O
equivalente a uma demanda de 2,2 GW e a um consumo de 10,3 bilhões de
kWh/ano.
Há aproximadamente 13,0 milhões de pontos de iluminação pública
instalados. Segundo o último levantamento cadastral realizado pelo PROCEL/ELETROBRAS junto às distribuidoras de energia elétrica em 2004, 46,21% desses pontos se localizam na Região Sudeste, 21,39% na Região Nordeste, 19,15% na Região Sul, 9,40% na Região Centro-Oeste, e 3,85% na Região Norte.
sábado, 7 de julho de 2012
Consequências da Revolução
A
Revolução Industrial foi um marco na História por consistir em um
conjunto de mudanças tecnológicas com profundos impactos no
processo produtivo. Iniciada no Reino Unido no século XVIII,
expandiu-se pelo mundo a partir do seculo XIX, deixando marcos até
os dias atuais, como o aumento da demanda energética mundial e da
evolução tecnológica. Com a Revolução Industrial os
trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que
passaram a trabalhar para um patrão, perdendo a posse da
matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores
passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de
produção os quais passaram a receber todos os lucros.
A produção de bens
deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada. Uma das
consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento
econômico e a população começou a crescer cada vez mais. Entre
1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para
8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à
drástica redução da mortalidade infantil.
Seria mais coerente falar-se num primeiro momento, a máquina a vapor, no século XVIII; num segundo momento energia elétrica, no século XIX; e num terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e das telecomunicações ao longo dos séculos XX e XXI. Na esfera social, o principal desdobramento da Revolução Industrial foi a transformação nas condições de vida nos países industriais em relação aos outros países da época.
A demanda mundial por energia aumentará em um terço entre 2010 e 2035, apesar do cenário de crise internacional, e a China continuará sendo o maior consumidor mundial, usando 70% a mais de energia do que os Estados Unidos (EUA), segundo colocado nesse ranking. Apesar de ocupar a primeira posição, a China, no que se refere ao consumo per capita, representa menos da metade do que é registrado nos EUA. Os dados fazem parte da edição 2011 do anuário World Energy Outlook, divulgado pela Agência Internacional de Energia (AIE).
Matriz energética do Brasil
O Brasil
possui a matriz energética mais renovável do mundo industrializado com
45,3% de sua produção proveniente de fontes como recursos hídricos,
biomassa e etanol, além das energias eólica e solar. As usinas
hidrelétricas são responsáveis pela geração de mais de 75% da
eletricidade do País. Vale lembrar que a matriz energética mundial é
composta por 13% de fontes renováveis no caso de Países
industrializados, caindo para 6% entre as nações em desenvolvimento.
Plano Nacional de Energia - 2030
O modelo energético brasileiro apresenta um forte potencial de expansão, o que resulta em uma série de oportunidades de investimento de longo prazo. A estimativa do Ministério de Minas e Energia para o período 2008-2017 indica aportes públicos e privados da ordem de R$ 352 bilhões para a ampliação do parque energético nacional.Energia não-renovável e Energia renovável
Recursos energéticos não-renováveis é o nome atribuído aos recursos naturais que, quando utilizados, não podem ser repostos pela ação humana ou pela natureza, a um prazo útil.
Tanto os combustíveis fósseis como os nucleares são considerados não renováveis, pois a capacidade de renovação é muito reduzida comparada com a utilização que deles fazemos. As reservas destas fontes energéticas irão ser esgotadas, ao contrário das energias renováveis.
Tanto os combustíveis fósseis como os nucleares são considerados não renováveis, pois a capacidade de renovação é muito reduzida comparada com a utilização que deles fazemos. As reservas destas fontes energéticas irão ser esgotadas, ao contrário das energias renováveis.
A energia renovável é obtida de fontes naturais capazes de se regenerar,
portanto virtualmente inesgotáveis ao contrario dos recursos
não-renováveis, a energia renovável se originária de fontes naturais com
capacidade de renovação que não se esgotam.
Como por exemplo, a energia solar, eólica que é dos ventos, energia
hidráulica dos rios, a biomassa matéria orgânica, geotérmica calor
interno da terra, energia das ondas e outros. As energias renováveis são
provenientes de ciclos naturais de conversão da radiação solar que é
fonte primaria de quase toda energia disponível na terra, sendo
praticamente inesgotáveis e não alteram o balanço térmico do planeta.
Biocombustíveis
O
biocombustível é um tema muito importante nas discussões da matriz
energética mundial.
Os
biocombustíveis são fontes de energia renováveis oriundas de
produtos vegetais e animais. As principais matérias-primas para a
produção são a cana-de-açúcar, beterraba, sorgo, dendê, semente
de girassol, mamona, milho, mandioca, soja, aguapé, copaíba, lenha,
resíduos florestais, excrementos de animais, resíduos agrícolas,
entre outras.
Especialistas afirmam que a utilização do biocombustível oferece uma série de vantagens: emite menos gases poluentes durante a combustão, contribui para o aumento de emprego na zona rural, é uma fonte renovável e reduz a dependência de fontes de origem fóssil
Os Três R's da Sustentabilidade
Reduzir
reduzir significa
comprar bens e serviços de acordo com nossas necessidades para
evitar desperdícios. O consumo consciente é importante não só
para o bom funcionamento das finanças domésticas como também para
o Meio Ambiente.
Reutilizar
Jogamos muitas coisas no lixo que
poderiam ser reutilizadas para outros fins. Reutilizando, geramos uma
boa economia doméstica, além de estarmos colaborando para o
desenvolvimento sustentável do planeta. Isto ocorre, pois tudo que é
fabricado necessita do uso de energia e matéria-prima. Ao jogarmos
algo no lixo, estamos também desperdiçando a energia que foi usada
na fabricação, o combustível usado no transporte e a matéria
prima empregada. Sem contar que, se este objeto não for descartado
de forma correta, ele poderá poluir o meio ambiente.
Reciclar
O primeiro passo é separar o lixo reciclável (plástico, metais,
vidro, papel) do lixo orgânico. O reciclável deve ser encaminhado
para empresas ou cooperativas de trabalhadores de reciclagem, pois
serão transformados novamente em matéria-prima para voltar ao ciclo
produtivo. Além de gerar renda e emprego
para pessoas que trabalham com reciclagem, é uma atitude que alivia
o Meio Ambiente de resíduos que vão levar anos ou séculos para
serem decompostos.
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